sexta-feira, 25 de setembro de 2009

És chama como sempre foste

O corvo bica as janelas do silêncio
e os voos sangrentos da memória.

Alimento-me da chama
que crepita nessa alma devorável!
Descalço-me antes de te entrar no peito
para não te calcar a solidão...

E os meus passos acendidos
iluminam as cinzas
desta noite que nos escapa...