sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

After gift, there is thanks

Fiquei realmente perplexo... mas a verdade é que o fez. E que lho agradeço. Agradeço-lhe bastante.

Como digo e disse, este é um daqueles autores/livros a ler com o nosso melhor traje, mascara e disposição. E como tal o farei.



Obrigado 'ita. =]

Kirikorosu

Às vezes sinto-me capaz . . .

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sara.

Um agradecer de tão puro quanto indescritível...

Nem sei se sabes o papel que tiveste no meu pequeno momento de felicidade.


É bom saber que posso conviver com pessoas tão amigas quanto irmãs... e que apesar de doentes nos tratam de forma unicamente especial.

És uma muito boa Alguém. Obrigado Sara.

por entre a chuva e o frio...

...correu em mim a felicidade: breve e segura, ela instou em mim nova redenção bem como nova aliança.
Foi quase como:
  • Convencer-me que o fundo do poço é um sitio desconfortavel.
  • Enveredar por um novo sentido de trabalho e embrenhar-me na social sociedade.
  • Obter a dádiva da amizade casual e profunda, só porque sim.
  • Dormir serenamente longe do mundo e de uma nossa prisão. (e ainda dizem que não há sitio algum melhor que a nossa cama...)
  • Acordar ao abrigo da hospitalidade de alguém que nunca se conheceu, e de outro alguém que esteve sempre lá.
  • Ouvir aquilo que se precisa, porque se precisa, e só quando se está precisamente preparado.
  • Comungar num voto, lema, alvo, determinado por lei, enquanto se nos inflama o Objectivo maximo.
  • Compartilhar o luxo da comunidade, sendo fartamente entufado de alimento de toda a sorte. (mente sã em corpo sã, não é o que se costuma dizer?)
  • Progredir no aprender de ser, de como ser, de porque ser. E ser.
  • Procurar também fez parte do dia. A pergunta "a quem?" não faz sentido: porque somos todos um grupo e vamos todos para o mesmo objectivo.
  • Sorrir ao som do envaidecer da poesia, da musica, e da arte em geral.
  • Rir com a quantidade de adjectivos que cabem na teologia do negativo. E mesmo assim ficar com a impressão que tanto mais se poderia ter sido dito.
  • Aperceber-me que dias assim são algos com possante intermitência, mas que a paz é algo real, palpável e conscientemente divina.

farto

Estou farto.
Farto de guardar pedaços de algos que foram mas já não são.
Farto de guardar coisas que nunca existirão, nem existiram.
Farto de guardar peças que possam talvez ser revistas e reutilizadas.
Farto de guardar espaço para momentos que possam vir a ser se, apenas e somente se...

estou farto de coleccionar memorias que só me atrasam o batimento de uma vida.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Mãos

Aventura-se o vento no meu quintal
e este traz paz
Serena esta está, guardada entre dedos,
Entre Mãos,
Carpias mãos...
Não as minhas, mas as tuas!
Achegam-se me os punhos
ao (suporte do) meu pensamento:
E ele voa sem roço!
vazia, a minha mente suspira...

já tombei de ansiedade
e não sei ainda
se me agarras para puxar,
enfim,
Para ti...
ou se me alcanças a mim (por fim)
de findar e estrangular
a quem se sente
para ti.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Lessly

once there was a man who wouldn't laugh, he just teased and was teased mindlessly;

there was also a man who wouldn't smile, he just glared and was glared motionlessly;

and there was a man who wouldn't scream, he just raped and was raped madlessly;

besides all those there is a man who couldn't cry, he just kills and is killed painlessly.


They still don't laugh nor smile and neither do they scream... or cry: and now He never will.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Entarder

Ontem entardeceu lindamente. Quase que aconteceu o que aconteceu há dias e não partilhei: dois arco-íris lado a lado e sobrepostos.
mas ontem foi diferente: ontem entardeceu lindamente.

Hoje pelo contrario foi um dia frio e escuro... tal como as luzes que a minha irmã critica, mas o céu fica bem pintado de azul: apenas que hoje entardeceu, e passo a expressão, alucinadamente.
Não por ter sido muito rápido, ou louco; pois foi serena e languida a tarde, passada ao som de livros e o soar de olhos em pés apressados, tendo eu apenas com um balão verde por companhia na segurança social dos restauradores.

Hoje a tarde foi passada com uma alucidez tão libertadora quanto assustadora. E digo mais: ninguem do Mundo soube nem quis saber; e mais ainda: não interessava que soubessem, ou tal purificação Azul seria corrompida e desdita como as luzes que a minha irmã critica, e criticará.

pseudo ensaio sobre o Balão

Acho que nunca ninguém soube o que é feito dos balões oferecidos...
Será que as pessoas que recebem essa dádiva de borracha inchada de ar a guardam ad eternum? ou mal rebenta já não presta, seja por negligencia, violência, idade, zanga, ou por que motivo for; será que mal rebente e morra a dádiva original, o remanescente é atirado para um qualquer insondável aterro de lixo?
Será assim tão cativante a prenda oferecida carinhosamente que seja para se desfazer dela mal se possa?

Ou será que o guardam e estimam, e passa de valor físico a valor sentimental; ou que o reutilizam e recriam a memoria... e por falar na memoria: que é feita desta? Desaparece?, é movida para outro objecto?, permanece em entropia enquanto jaz no corpo morto do balão?
...tantas incógnitas...


mas no fundo... será que essa prenda serve para algo mais do que prenda? será que o dialogo do balão serve para alguma coisa sequer?



E lembrei-me de mais uma coisa: será que o barulho do balão a rebentar é ele a queixar-se?

sábado, 29 de novembro de 2008

Aforismo

A verdadeira cumplicidade está em compreender os rasgos de génio do outro, bem como os de estupidez :D

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Arrependimento

Não me arrependo das quedas que dei.
Levantei-me.
Não me arrependo do que disse.
Conheci.
Não me arrependo dos caminhos que escolhi.
Descobri.
Não me arrependo do que ainda não sei.
Procuro.

Arrependo-me dos se's com os quais enfeito a minha vida
como se ornamentasse uma árvore de Natal.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

revelações intra pessoais

Se tivesse sido possível construir a Torre de Babel sem a trepar, teria sido autorizada a sua construção.
- Franz Kafka

domingo, 16 de novembro de 2008

às 02h00 as estradas sao + lucidas

São duas da manhã
e ando pelas estradas da madrugada.
amarga amargura amanhada:
Vi-a chegar por entre ruas e vielas
e o pânico seguiu-a e
o medo aproximou-se
Fugi!... tentei. Não queria. Nunca quis.
Não me quis perder nem estar onde estou:
entre a parede de cal, branca como a insanidade,
e a espada de aço e osso pungente em amor;
mas eu estou aqui!, e para ti!
Mas nem sei se ficas comigo,
nem tampouco sei para onde vou.
mas pior! pois estou aqui e sem saber
se quando for: se vens comigo...

domingo, 9 de novembro de 2008

Sleepless Slumber

Dead i am. So gonna bury me now.
Somewhere in the desolate wasteland that is my bed.
Filled with rocks and thoughts.
Cradled with ghosts and knifes.
Dreaming in blood and white.
Woken to the violence of madness and the muteness of porn.
As is anyday.

I'll still be dead tomorrow...
And after and after,
Ill die every day until the day she stands by me
And fills the cracks of my broken soul with her liquid self,
And so to finnaly be:
Embraced and engraced with such something as herself!
...
But since that day is longing, i'll just go now and die.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sonidos

A fertilidade da imaginação é apenas propagada pelo desejo opioso do querer. o meio envolvente é apenas o catalisador da selva que corre cá dentro: dos demónios alados, dos incêndios conscientes, dos pensamentos imaginados irracionalmente(verdadeiramente!)...
Nesta caligrafia não nasce, nem mora, nem morre nada. apenas preserva-se a alma.

acracia

O tema da demagogia
inflige sobre a apatia
tamanho furor;
um profundo ardor
que a apatia avalia
sobre a melancolia
e confunde o amor
e encara o fervor
desta nova folia
rebento de anarquia
a que exposto estou
e disposto fui
disputando despotisticamente
e desportivamente
contra tal tema de tal 'cracia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

o Ronaldo deu o nome: o livro das lutas de Thi e Miana

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:00):
*miana da lhe c o taco nos tomates*

Th [Ç] BAPtist says (22:02):
tiago desmaia de panico por ver o abono desmantelado

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:03):
*miana manda lhe um balde de agua gelada*

Th [Ç] BAPtist says (22:03):
"thi treme de medo do que miana lhe possa fazer mais"

Th [Ç] BAPtist says (22:04):
"thi num surto de coragem e martirio e por nao ter mais nada a perder atira-se à miana e da-lhe uma cabeçada "

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:05):
*miana cai no chao...meio tonta levanta.se pega no sapato de salto alto e atira c o salto mesmo no meio dos olhinhos do thi*

Th [Ç] BAPtist says (22:08):
"thi começa a correr aos circulos e a gorgolejar tipo peru enquanto se afoga no sangue que jorra do seu novo olho"

Th [Ç] BAPtist says (22:09):
" thi, imbuido por esta nova faceta de peru, começa a debicar a miana depois de lhe atirar de volta o sapato alto direitinho ao ovario esquerdo"

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:11):
*miana pega no ovario eskerdo e enfia.o pela goela abaixo de thi. vai buscar a basuca e dispara: pUM!*

Th [Ç] BAPtist says (22:14):
" thi recorrendo aos seus aspectos parkoureanos e ao bom estilo da musica "rocket ride" salta em cima da basucada e surfa a granada para fora da atmosfera,saltando minutos antes de morrer asfixiado, salvando a humanidade da destruição certa"

Th [Ç] BAPtist says (22:15):
" depois disto thi começa a engasgar-se com o ovario e tem um mini ataques espasmonastisco "
˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:15):
miana segura a cabeca de thi debaixo do sovaco e grita: xeira la cabrao!!!!!

Th [Ç] BAPtist says (22:18):
" thi depois de sofrer severamente ganha o poder, dado por alguma entidade piedosa e desatarraxa a cabeça e da com a cabeça na rotula de miana"

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:20):
*miana ajoelha se e pede as deusas forca...entra dentro de si, quebra a barreira e alcanca a magia dentro de si*

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:21):
*murmura brisingr e thi comeca a arder*

Th [Ç] BAPtist says (22:23):
"thi é visto com benovolencia pela tal entidade guadiã de thi e para alem de conseguir desatarraxar a propria cabeça consegue agora canalizar as energias"

Th [Ç] BAPtist says (22:24):
"depois de panicar aos circulos desta vez como um frango a grelhar, thi lá canaliza a sua imolação e coloca-a no vizinho"

Th [Ç] BAPtist says (22:26):
" comungando com esse vizinho e com mais outros tantos que viram a sua propriedade destruida thi consegue angariar um exercito de mortos vivos para irem atras de miana enquanto oferecem a sua vida a thi"

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:29):
*miana brilha perante os espiritos divinamente mortos que a reconhecem como um deles..sussurra algo inaldivel e eles unem-se numa bola brilhante de luz, acima da mao esticada de miana*

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:29):
*olhando c os olhos pretos aos ceus miana dispara a bola de luz trepassando o corpo de thi*

Th [Ç] BAPtist says (22:31):
" thi trespassado e desfeito em estilhaços volta a terraformar-se utilizando parte da bola de luz "

Th [Ç] BAPtist says (22:33):
" thi digivolui para vampiro psicokineticamente modificado e com armas termo nucleares movidas a gas natural imbuidas da magia entretanto roubada a miana "

Th [Ç] BAPtist says (22:33):
" thi ruge ferozmente RAWRRR"

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:35):
*miana perante o roubo aproveita para imbutir mais magia nele ate ser impossivel de aguentar...os olhos de thi esbugalham e as costas dobram completamente para tras, fazendo um U com a nuca nos pes...*

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:35):
*miana brilha ainda mais nao sendo possivel os olhos magoados de thi distinguirem na na bola de luz*

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:37):
*apos o termo da intensidade luminosa ele espantado observa um ser de luz nu c asas e um veu vermelho entre as pernas segurando algo junto ao peito*

Th [Ç] BAPtist says (22:41):
" thi desiste dos seus planos de dominar o universo e arredores e pergunta se miana tem planos para logo à noite"

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:42):
a minha transformacao foi mais nhita que a tua
Th [Ç] BAPtist says (22:42):
^^
Th [Ç] BAPtist says (22:42):
ehpa desculpa lá
Th [Ç] BAPtist says (22:43):
mas esta conversa vai para o blog
Th [Ç] BAPtist says (22:43):
xD

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:43):
*miana volta ao ser original e desmazelado que sempre foi...olha para as unhas e diz...dormir...e tu?*

Th [Ç] BAPtist says (22:45):
"thi volta a à digivolução normal e diz: há de haver espaço para dois numa esplanadazita por ai, um café e um bjeca?"

Th [Ç] BAPtist says (22:45):
"thi olha esperançosamente"

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:46):
*miana diz k nao pk o dia correu mal... e ta a doer mt a cabeca..para alem de tar frio*

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:46):
*miana confessa estar farta do mundo e pede conselho a thi**

Th [Ç] BAPtist says (22:48):
" thi diz que podemos sempre voltar a destruir o universo "

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:48):
*miana fecha os olhos e diz que sim*

˙·٠•[c=19]/"DiAnjo"\[/c][c=16] U r My OnLy OnE...*[/c]˙ڸ٥ﻻ ﻉ√٥ﺎ ٱ ˙·٠•* says (22:48):
*miana abraca thi e pergunta a ele se havera um mundo mior*

Th [Ç] BAPtist says (22:49):
" thi responde que o mundo dele até é bomzito"

domingo, 2 de novembro de 2008

a daniela chama-lhe fotossintese, a claudia assina por baixo.

"que tens tu de tão atarefada pequena abelha?

zumbes zumbes sem parar de flor em flor

zumbes zumbes vais e voltas, poisas, mas vais embora

para onde corres e zumbes zumbes pequena abelha? "

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

"Devemos ir buscar a coragem ao nosso próprio desespero" *

Vestes-te com perfume...
odores de uma alma sofrida.

Fundes em ti realidades mistas
do homem derrotado
do miúdo curioso.

Incertezas dançam-te na pele
e torturam-te a mente.

As perguntas nascem no jardim
que plantaste no peito
e que regas com o desejo.

A coragem chega de mansinho
como se nascesse devagar
percorrendo cada recanto teu
até te preencher completamente
até que sufoques em valentia.

É então que lentamente,
convencendo a voz interior
de que é o melhor a fazer,
abres a porta
que trazes trancada ao peito
e revelas o coração
que pulsa por voar...

* Séneca

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

never afraid to burn

Às vezes estou só deste lado da esfera. Pergunto-me porque ninguém me olha nem me procura. Sim, alimento-me da loucura e da adrenalina e então? Lá por andar sobre brasas a ferver não quer dizer que não me queimem...Terei ar de invencível?
Será que estou rodeado por uma redoma só visível aos outros? Será assim tão difícil trespassarem-me com os olhos e verem que choro por dentro? Será que não conseguem ver que transbordo de sangue por escorrer? Serão os outros que não vêem ou eu que não mostro?
Se ao menos conseguisse despir esta armadura e depositasse este coração mortal noutras mãos humanas...talvez.



oh these little earthquakes
here we go again
these little earthquakes
doesn't take much to
rip us into pieces


give me life
give me pain
give me myself again

domingo, 19 de outubro de 2008

perspective turns tables and rolls eyes

"Destruction leads to a very rough road
But it also breeds creation"

...

um dia nasce algo mais e algo a menos morre,
quando e porquê é sempre ditado por quem o incorre
esse dia será às sortes do equilíbrio
e ficará apenas aquilo a que se tem brio.
tudo o que não fica, serve também,
que pelo menos seja para abrir nova estrada
para que nada e ninguém se perca, e andem
pelas vielas que no inicio se entraram.



Pior que horrível é mesmo levar uma vida em ruas paralelas...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A minha mais que tudo musical



Sei que o meu colega de blog também gosta, quanto mais não seja porque "Tori" é uma palavra japonesa :P

domingo, 21 de setembro de 2008

adição à wishlist

"Flowers for Algernon" de Daniel Keyes de março de 1966 publicado pela Harcourt...

...
agora é só uma questao de querem ser simpaticos.

sábado, 20 de setembro de 2008

uma mensagem para o mundo

Hoje vivi a situação mais comica que me lembro de ter vivido à pala de um telemovel.

Queria ter falado hj com 2 pessoas, uma delas urgente dado ser uma combinaçao preemente. esta situaçao descrita fez com que eu me motivasse, dado nao ter nem bateria nem saber os numeros de cor, a ir pela rua pedir às pessoas que me empresstassem o tlm 91 delas por um segundo para mandar mensagem e telefonar isto com o meu dinheiro.

e foi isso mesmo que eu fiz! o primeiro caso perguntei se tinha telemovel e isto resultou numa pergunta:
"que que tu queres e tens a ver com isso?"
seguido de uma pequena corrida até ao autocarro que passava. numa outra paragem de autocarros voltei a fazer um pedido semelhante, uma das pessoas disse-me que só usava 96,
a outra diz me que os telemoveis fazem mal à saude e portanto nao tinha, aconselhou-me a mandar o meu fora dado ja nao funcionar...
agradecendo apanhei entao o bus e fui ter à praça onde mendiguei por um tlm 91, literalmente, durante mais de hora e meia
em plena praça S.Joao Baptista em almada ninguem parou para me prestar "auxilio" diziam a correr:
que tavam com muita pressa,
usava outra rede,
que tambem tavam sem bateria,
que ja conheciam esse truque,
que nao tinham dinheiro trocado e nao me diziam o codigo.
às tantas ja me ria...
Ria ria..
até que! encontro a claudia.

CLAUDIA!! gritei eu.

até que ficamos parados um para o outro uma eternidade que durou 20 segundos,
durou tanto porque eu apercebi-me que podia ter confundido a pessoa, e ela para me reconhecer de anos de diferença que passaram entre nós.
mas esta claudia felizmente era a claudia que eu conhecia, nao tao felizmente TAMBEM nao tinha 91, mas determinou-se a me ajudar.
mas felizmente tambem, e dado um carisma feminimo na minha equipe de busca de telemovel, uma femea perdida em almada que em troca da informaçao de como chegar a lisboa lá me forneceu o raio de um telemovel que entretanto ja nao foi necessario dado essa pessoa ter o tlm ocupado e portanto nao conseguir atender..... e quando soube dela, basicamente descombinou o que se havia pseudo combinado...


isto tudo para dizer: AJUDEM O PROXIMO DANDO O VOSSO TELEMOVEL AO PUBLICO EM GERAL PARA FAZER UM MUNDO MELHOR... a taxa de desconfiança ta memo um caos;

Apesar de no fundo eu querer mesmo é dizer o seguinte:
(devido à informação de que a femea auxiliadora deu(que o tlm dela telefonava em anonimo)por favor, atendam numeros privados... lá por ser anonimo nao quer dizer que vos vá sodomizar o ouvido, ou violentar-vos a carteira...

e pronto essa será a minha mensagem do dia.
boa noite e boas ferias. bem haja a quem as tenha!

sábado, 13 de setembro de 2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Song of four seasons



* (refrain/chorus 1)
mata yo ga akereba owakare
yume wa tooki maboroshi ni
anata wo oikakete ita hikari no naka de
dakareru tabi atatakai kaze wo tayori

** (refrain/chorus 2)
haru wo tsuge odoridasu sansai ("sunshine")
natsu wo miru uji nohara karakusa kawakuwa
aki no tsuki nobotta manmarusa oiwai
fuyu wo sugi mata tsukihi o kazoeru

mada mabuta no oku ni aru itsuka no natsu tooisugita aozora
(atatakakatta)
te wo tsunagu hanatsukamiutau itsu ya omoide
(ate wo naku)
hazuki kara mitsuki kumo to karamu tsuki mo
itsu ga kaeranu koto ni mezameta toki hitori kizuki anata sagasu tabi ni

ima yobisamasu ki oku no naka de
iza arukidasu anata no moto e

* repeat chorus 1

**repeat chorus 2

kimi ni yori nana hinoki kata yori ni kimi ni mita hana no kaori katami ni
musubi yuku michi araba mata kaeri mimu nagareru namida tome soka natsu

oikaze sakebu seijaku wo kowasu no nani mo osorezu susumo no
kogane no hana ga hakubu no yasashisa ni anata ni futatabi ai ni
oikaze sakebu seijaku wo kowasu no nani mo osorezu susumo no
kogane no hana ga hakubu no yasashisa ni anata ni futatabi ai ni

Haru wo tsuge odotte sanba
natsu wo miru uji nohara karakusa kawakuwa
aki o tsuki nobotta manmarusa oiwai
fuyu wo sugi mata tsukihi o kazoeru

repeat **
repeat *


Dawn comes, and we part ways once again.

My dreams becoming distant apparitions.
I turn to the warm wind for help, the wind I felt every time you held me...
As I was bathed in the light that followed on your heels

Spring is announced when the wild plants break out in a dance.
Summer comes to Uji, and in the fields are patterns of grass set out to dry
The autumn moon rises, let's celebrate its fullness.
Winter passes by, and I count off all the days and months again.

I can still see the too-distant blue sky when I close my eyes. (it was so warm.)
As I reminisce, I take your hand as I pluck the flowers and sing (there is no clue.)
Within the memories that are now coming back to me.
I'm setting out to find my way back to you.

Spring is announced when the mountain leaves break out in a dance.
Summer comes to Uji, and in the fields are patterns of grass set out to dry
The autumn moon rises, let's celebrate its fullness.
Winter passes by, and I count off all the days and months again.

Dawn comes, and we part ways once again.

My dreams becoming distant apparitions.
I turn to the warm wind for help, the wind I felt every time you held me...
As I was bathed in the light that followed on your heels

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Within the halls of Blood and Dream

So many dreams of flight, all cast to an unending fight; so many wasted... so many washed in the tears. "what for" you say? Just and all for a stand in these hallowed halls of blood and dream which is naught compared to the torment of existing...

"Do you really want to live forever right now?"

Even now Madness comes, and this linear paved path turns to a craven ground: shallow and crumbling. Behind the bane of life and ahead the doom of death, cannot turn back now, the curse of the Ouroboros lingers: the cycle must be closed... should at least...

So to speak it bows down to this : Revolution: The cradle of destiny.
and so to that chaos is unleashed as the legend is broken, and the sword of resolution is unsheathed...

"Darkness falls, brothers. Take up arms and forge your own will; for the God of High gave us might to strike at the heart of underworld. And we shall!~"

sábado, 23 de agosto de 2008

Verdade #2

Escuto sempre que a natureza me fala e alimento-me dela para sobreviver.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

seja como se ser

The past's a gaping hole... the more you try to run, the more deeper and darker it turns into. Your only option is to turn around and face it... but its like kissing a barrel of a gun, ready to burst off...
The past has a growing hunger and everlasting will and it will want you until the depths of hell, and it'll hound you like a raving madman with death in its eyes if you ever get out of it's sight...


(o passado é um poço grande, fundo, e sem tampa... o mais que tentes fugir, o mais fundo mais escuro se torna. A unica opção é virar-te e enfrenta-lo... mas será também quase que o mesmo que virar e beijar o cano de uma arma, gatinhada para disparar...
o passado tem um esmagadora fome e um querer durador, irá desejar-me até aos confins do inferno, e vai me perseguir como um louco raivoso com a morte nos olhos se alguma vez sair do olhar dele...)



O passado é feio. O passado diz-nos quem fomos. O passado é hediondo. O passado diz-nos o que fizemos, quando e às vezes porque. O passado é horrivel quando nos dita o futuro. E sentenciona improbabilidades. Mas o passado também nós dá e diz vida e identidade, origem e rumo. E se não nos der a nossa identidade dir-nos-á qual não queremos ter, e mesmo se não nos der rumo dir-nos-á qual não queremos seguir.
Mas o passado não tem todos estes males e poucos bons. Ele também nós dá a dinâmica de perseguir algos que começamos no tempo anterior ao presente, e portanto faz nos ambicionar acabar esses projectos no futuro. O passado também conta a nossa historia, e nós ensina e corrige pelas nossas falhas humanas e outras falhas também. O passado dá-nos oportunidades...
O passado é algo com que teremos de marrar sempre, e mesmo sempre de cabeça, e mesmo que nos rebente a cabeça, talvez até mesmo que literalmente... mas seja como for o passado será passado e novos dias viram.

Por isso nego-me:
Não viverei pelo o meu passado. Recuso-me a experiência semelhante! Sou tanto de experiências novas como sou das velhas. Sou mais de vivências que GOSTE e aprecie.
e portanto 'isto' vale pelo o que vale: ser como se é, ter o que se tem, viver como se vive, lutar pelo que se quer, gostar de que(m) se gosta...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Joalharia da vida*

A lua lança-me a escada
e então mergulho!
Atravesso sombras enleadas
enquanto a onda da vigília
rebenta nas rochas do meu sentir...
Galgo o embaraço que se me desenha no peito
e avisto-a, ao longe, brilhante!
A vida confia-me mais esta,
uma pérola nas mãos esperançosas,
que deposito junto às outras
compondo o colar de pormenores
que habitam o mundo
e me animam a mente, eternamente...
Regresso, por fim, à superfície
onde acordar é engolir voos utópicos...

* expressão do JoãoTheago, que me serviu de inspiração

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Anguish

over and over with the demon's dance,
soon there'll be regreat of the calling
and there's going to be rivers running red with blood-boiling rage
upon a bed of frenzy with torrenting anger.
shattered wights, dwelling on past emotions of grief and despair,
waging wars of remorse
and, as the haze lifts,
the tomorrow harrowing doom will impale us fools!
this ravaging death will loom over our heads:
gloom and shadow will be the birth of the nightmare,
and we shall bow down with fear of evoking dark remains and grim memoires...

sábado, 16 de agosto de 2008

Verdade #1

Ele: Tens medo da morte?

Eu: Não. Tenho medo de não viver...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Pouco

É impressionante como se vive tanto de tão pouco.
Como da emoção redundante se retira e usufrui futilidades incómodas.
Como nada se constrói do nada, mas do pó se fazem monumentos.
Mais impressionante será por se querer apenas pequeno de muito,
Apesar de no fundo ser possível nada ter e nada viver...
... apesar de tudo ansiar. e se ambicionar.
e se querer.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

ASH

Kindle hair.
Dark she says.
Evil side she warned.
Nothing but an incendiary touch of virtue.
Be it with word, mind or spirit.
There's kindled hair
Burning my mind with question.
And with every cindered lock:
Questions and questions .
Those yes, are dark and evil.
Answers i will not think.
Answers never thought.
All those with a wildspreading gaze.
With those keys to soul.
Turned as an edgy knife to my way.
Haunting eyes.
So:
She haunt's me, so i hunt her.
Why?
Food for thought.
Turning tables.
As and anyway.
And with the mind is still scarred with the lacing burn.
Torch to cinder.
Blazing into your your den of dwell.
Tending the fireplace,
You let me in, and i incinerate you to the depths of your coffin.
I would at least...
Now i don't know.
I would't know now if i could trust you.
There's just too much of it.
Fire; ash.
Smothering smoke.

I'd guess 'Kindling hair', that is...

Feita de fogo


O sonho é o combustível que me ateia o peito.
O lume pinta-me o vigor e a vida escorre-me em lava,
enquanto os rubros desejos dormem tranquilamente no meu olhar...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Era uma vez...

Chamem-lhe o que quiserem, eu chamo-lhe uma nova era na humanidade. Na humanidade com os arredores inclusive! Mesmo aqueles arredores onde nem a televisão chega quanto mais a Internet... tentaremos pelo menos.

Este blog veio de uma pergunta parva e de um convite aceite, e passado poucos dias já se alastrava um incêndio de possibilidades!
Essa mesma acendalha estalou e um fogo nasceu alimentado de vidas, almas e desejos. Viverá da subsistência que tanto eu como a minha cara "colega co-criadora do blog" lhe dermos, mas este cantinho será também alimentado por vós e portanto não deixem de comentar nem que seja para falar entre vocês enquanto dizem qualquer coisa sobre os posts para que isto tenha a sua piada!

Isto de ter um fogo soturno que me incinera a alma tem que se lhe diga por isso vou tentar refugiar-me aqui e portanto este novo retiro será agora o sítio para onde vou tentar despejar toda a voraz fúria que me corre debaixo da pele.