sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

After gift, there is thanks

Fiquei realmente perplexo... mas a verdade é que o fez. E que lho agradeço. Agradeço-lhe bastante.

Como digo e disse, este é um daqueles autores/livros a ler com o nosso melhor traje, mascara e disposição. E como tal o farei.



Obrigado 'ita. =]

Kirikorosu

Às vezes sinto-me capaz . . .

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sara.

Um agradecer de tão puro quanto indescritível...

Nem sei se sabes o papel que tiveste no meu pequeno momento de felicidade.


É bom saber que posso conviver com pessoas tão amigas quanto irmãs... e que apesar de doentes nos tratam de forma unicamente especial.

És uma muito boa Alguém. Obrigado Sara.

por entre a chuva e o frio...

...correu em mim a felicidade: breve e segura, ela instou em mim nova redenção bem como nova aliança.
Foi quase como:
  • Convencer-me que o fundo do poço é um sitio desconfortavel.
  • Enveredar por um novo sentido de trabalho e embrenhar-me na social sociedade.
  • Obter a dádiva da amizade casual e profunda, só porque sim.
  • Dormir serenamente longe do mundo e de uma nossa prisão. (e ainda dizem que não há sitio algum melhor que a nossa cama...)
  • Acordar ao abrigo da hospitalidade de alguém que nunca se conheceu, e de outro alguém que esteve sempre lá.
  • Ouvir aquilo que se precisa, porque se precisa, e só quando se está precisamente preparado.
  • Comungar num voto, lema, alvo, determinado por lei, enquanto se nos inflama o Objectivo maximo.
  • Compartilhar o luxo da comunidade, sendo fartamente entufado de alimento de toda a sorte. (mente sã em corpo sã, não é o que se costuma dizer?)
  • Progredir no aprender de ser, de como ser, de porque ser. E ser.
  • Procurar também fez parte do dia. A pergunta "a quem?" não faz sentido: porque somos todos um grupo e vamos todos para o mesmo objectivo.
  • Sorrir ao som do envaidecer da poesia, da musica, e da arte em geral.
  • Rir com a quantidade de adjectivos que cabem na teologia do negativo. E mesmo assim ficar com a impressão que tanto mais se poderia ter sido dito.
  • Aperceber-me que dias assim são algos com possante intermitência, mas que a paz é algo real, palpável e conscientemente divina.

farto

Estou farto.
Farto de guardar pedaços de algos que foram mas já não são.
Farto de guardar coisas que nunca existirão, nem existiram.
Farto de guardar peças que possam talvez ser revistas e reutilizadas.
Farto de guardar espaço para momentos que possam vir a ser se, apenas e somente se...

estou farto de coleccionar memorias que só me atrasam o batimento de uma vida.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Mãos

Aventura-se o vento no meu quintal
e este traz paz
Serena esta está, guardada entre dedos,
Entre Mãos,
Carpias mãos...
Não as minhas, mas as tuas!
Achegam-se me os punhos
ao (suporte do) meu pensamento:
E ele voa sem roço!
vazia, a minha mente suspira...

já tombei de ansiedade
e não sei ainda
se me agarras para puxar,
enfim,
Para ti...
ou se me alcanças a mim (por fim)
de findar e estrangular
a quem se sente
para ti.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Lessly

once there was a man who wouldn't laugh, he just teased and was teased mindlessly;

there was also a man who wouldn't smile, he just glared and was glared motionlessly;

and there was a man who wouldn't scream, he just raped and was raped madlessly;

besides all those there is a man who couldn't cry, he just kills and is killed painlessly.


They still don't laugh nor smile and neither do they scream... or cry: and now He never will.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Entarder

Ontem entardeceu lindamente. Quase que aconteceu o que aconteceu há dias e não partilhei: dois arco-íris lado a lado e sobrepostos.
mas ontem foi diferente: ontem entardeceu lindamente.

Hoje pelo contrario foi um dia frio e escuro... tal como as luzes que a minha irmã critica, mas o céu fica bem pintado de azul: apenas que hoje entardeceu, e passo a expressão, alucinadamente.
Não por ter sido muito rápido, ou louco; pois foi serena e languida a tarde, passada ao som de livros e o soar de olhos em pés apressados, tendo eu apenas com um balão verde por companhia na segurança social dos restauradores.

Hoje a tarde foi passada com uma alucidez tão libertadora quanto assustadora. E digo mais: ninguem do Mundo soube nem quis saber; e mais ainda: não interessava que soubessem, ou tal purificação Azul seria corrompida e desdita como as luzes que a minha irmã critica, e criticará.

pseudo ensaio sobre o Balão

Acho que nunca ninguém soube o que é feito dos balões oferecidos...
Será que as pessoas que recebem essa dádiva de borracha inchada de ar a guardam ad eternum? ou mal rebenta já não presta, seja por negligencia, violência, idade, zanga, ou por que motivo for; será que mal rebente e morra a dádiva original, o remanescente é atirado para um qualquer insondável aterro de lixo?
Será assim tão cativante a prenda oferecida carinhosamente que seja para se desfazer dela mal se possa?

Ou será que o guardam e estimam, e passa de valor físico a valor sentimental; ou que o reutilizam e recriam a memoria... e por falar na memoria: que é feita desta? Desaparece?, é movida para outro objecto?, permanece em entropia enquanto jaz no corpo morto do balão?
...tantas incógnitas...


mas no fundo... será que essa prenda serve para algo mais do que prenda? será que o dialogo do balão serve para alguma coisa sequer?



E lembrei-me de mais uma coisa: será que o barulho do balão a rebentar é ele a queixar-se?